EPIFANIA
Ser uma entre as cem?
Era pouco.
Almejava veredas além.
Que sufoco!
Nova criatura?
Não. novas experiências.
Verdade pura?
Dúvida e impaciência.
Sacudir as raízes,
Explorar terras distantes.
Pobres infelizes,
Tão autoconfiantes!
Pérolas em meio a porcos famintos.
É o que sobrou então?
Trajes nada bonitos,
Lama, comida no chão.
Voltar ao primeiro amor
É a solução,
A cura para a dor
E o desespero no coração.
Arrependimento verdadeiro,
Lembrança do que perdeu,
Humilhação por inteiro,
O castelo de ilusão se dissolveu.
Epifania no deserto fatal:
Um sentimento forte,
Um oásis, afinal,
Sinal de vida e não morte.
Está viva na memória
A semente outrora semeada,
Possibilidade de uma nova história,
Que vale a pena ser resgatada.
Tudo é lícito,
Mas nem tudo convém;
Tudo é lícito,
Mas edifica também?
Alma cansada,
Que por aí vai,
Você é aguardada,
Volta para os braços do Pai,
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