O TÚMULO VAZIO

O TÚMULO VAZIO




Todas as nossas enfermidades,
Todas as nossas ansiedades,
Na cruz foram levadas.
Não estão lá. Não estão cá.
Toda mágoa ou raiz de amargura,
Tudo aquilo que nos tortura,
Foi no madeiro cravado.
Não estão lá. Não estão cá.
Todo trauma, todo machucado,
Do presente, futuro ou passado,
Todo medo foi por Jesus foi levado.
Não estão lá. Não estão cá.
Todos os nossos sofrimentos,
Todos os nossos sentimentos,
Foram com Cristo sepultados.
Não estão lá. Não estão cá.
Todos os nossos pecados,
No mar do esquecimento lançados,
Lembram o túmulo vazio:
Não estão lá. Não estão cá.

PROJETO "HISTÓRIAS ENCANTADAS - DE VERDADE"






HISTÓRIAS  ENCANTADAS

- de verdade –


Lenice Novaes








A MALA DA ALEGRIA
“Venham até mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Eu lhes darei descanso” (Mateus 11:28)
Tem que ser aberta
Todo santo dia,
A mala da alegria.

A chave para abri-la
É guardada no coração
E girada pela emoção.

Carregue-a sempre por perto
Como uma boa companheira,
Amiga fiel e verdadeira.

Tenha sempre à disposição
Os seus tesouros inestimáveis
Para os dias incontáveis.

Momentos simples, singelos,
Pequenas gentilezas
E muitas sutilezas

Ela é mais leve
Que a suave pena
Deixa a alma bem serena
(homenagem à minha querida sobrinha Debora)




OVELHINHA DE JESUS
“E quando a encontra, coloca-a alegremente nos ombros” (Lucas 15:5)

Havia cem ovelhinhas
Todas bem guardadinhas
No aprisco do bom pastor
Que as conta com amor.

Não! Falta uma somente.
Ele sai tristemente
À procura da perdida
Coitada! Pode estar ferida.

Ele a encontra, então.
Carrega-a junto ao coração.
Volta pra casa feliz:
Cumprindo sua missão.












FLORZINHA DE JESUS
“Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo” (II Coríntios 2:15)

Sou uma florzinha de Jesus,
Do jardineiro celestial,
Com unção especial,
Azeite espiritual.

Tenho as cores da aliança,
Do arco da esperança,
Junto a ribeiros plantada,
Com a água viva regada.

Faço do deserto, manancial.
Na terra fértil semeada,
Dou fruto multiplicado
Pelo Criador abençoado.













PROCURA-SE UMA CRIANÇA
“Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que Eu devia estar na casa do meu Pai” (Lucas 2:49)

Desespero e agonia
O coração de Maria
Invadiam.
Seu filhinho onde estava?
Com o seu pai, José?
Pode ser, né?
Três dias de caminhada.
Estaria com a criançada?
Que nada.
Estava no meio dos doutores,
Todos abismados,
Maravilhados.
Tratando dos negócios do Pai,
Em graça e sabedoria,
O menino crescia.











CINCO MAIS DOIS É IGUAL...
“Quando Jesus saiu do barco e viu uma grande multidão, teve compaixão deles” (Marcos 6:34)

Uma grande multidão,
O Mestre seguia.
A tarde caía
E a fome chegava.
Cheio de compaixão,
Jesus se preocupou.
Os discípulos não entendiam,
Como a todos alimentariam,
Mais de cinco mil pessoas.
Um menino creu,
Seu lanche ofereceu:
Cinco pães e dois peixinhos.
Jesus deu graças e orou,
Os peixes e pães, multiplicou.
Todos se assentaram,
Comeram e se fartaram,
E doze cestos sobraram.









UMA LIÇÃO PARA OS GRANDÕES
“Deixem vir a Mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas” (Mateus 19:14)

Vinde a Mim os pequeninos,
Não os impeçam, por favor.
Da boca das crianças
Sai o prefeito louvor.

Com pureza e simplicidade
Ao Mestre atrai.
Delas é o Reino dos céus,
Elas veem a face do Pai.

No colo do Bom Pastor
São aceitas sem distinção,
São usadas como exemplo,
Como modelo pra salvação.

-Hosana ao filho de Davi!
Elas não se calarão.
-Hosana ao filho de Davi!
Até as pedras clamarão.



    




EMBAIXADORES DO REI
“Portanto somos embaixadores de Cristo” (II Coríntios 5:20)

Não sou desse mundo real,
Embaixador comissionado,
Sou do Reino celestial,
Com uma missão designado.

Ministério da reconciliação,
Em terras estranhas caminho,
Levando a cada cantinho
A mensagem do cristão.

O meu príncipe é Jesus,
Príncipe da Paz.
Venceu na cruz
E voltará logo mais.













ARMADURA CELESTIAL
“Vistam toda a armadura de Deus” (Efésios 6:11)

Contra dominadores terríveis
Temos armas poderosas.
Contra as forças do mal
Temos vitórias gloriosas.
O cinto da verdade
Nos dá liberdade;
A couraça da justiça
Lança fora a preguiça;
Com os pés bem calçados
Os evangelhos são pregados;
O escudo da fé tem o poder
De o inimigo vencer;
O capacete da salvação
Só traz proteção;
E a espada do campeão
É a palavra e oração.











MENSAGEIRAS DO REI
“Pois eles formarão uma coroa de bênção para a tua cabeça e colar de honra” (Provérbios 1:9)

Assim resplandeça a tua luz
Para que vejam as tuas obras
E glorifiquem a Cristo Jesus,
Como nosso salvador.

Crescendo na Graça e na Verdade
Conhecendo e prosseguindo,
Diante de Deus e da sociedade,
Para a glória do Senhor.

Beleza essencial, a interior.
Invisível aos olhos humanos,
Mas de inestimável valor.
Tesouro eterno imperecível.












A RAINHA PLEBEIA
“Quem sabe não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha?” (Ester 4:14)

Era uma vez uma menina órfã,
Obediente e generosa.
Tornou-se uma jovem
Bela e corajosa.

Um dia o rei convocou
Todas as virgens do local.
Hadassa então foi levada
Ao grande palácio real.

Conhecida como Ester,
Como uma estrela brilhou,
Foi pelo rei escolhida,
Que com ela se impressionou.

O seu povo foi ameaçado,
Então chegou o momento
De jejum e oração
Para o salvamento.

Um plano abençoado
Livrou da morte os judeus
Pela rainha querida,
Serva do nosso Deus.

O MENINO SONHADOR
“Não são de Deus as interpretações? Contem-me os sonhos.” (Gênesis 40:8)

José era o seu nome,
Queridinho do papai Jacó,
Mas invejado pelos irmãos
Num poço ficou só.

Até ser vendido como escravo
No Egito foi trabalhar,
Mas na prisão foi lançado
Como traidor de Potifar.

Na prisão foi fiel,
Sonhos interpretou.
Assim chegou ao faraó,
E sua história mudou.

Da fome e morte certa,
Toda a terra, ele livrou.
Confiando em Deus,
A seus irmãos perdoou.








O MENINO DAS ÁGUAS
“E lhe deu o nome de Moisés, dizendo; porque eu o tirei das águas” (Êxodo 2:10)

Nasceu condenado,
E ficou escondido,
Foi num cesto colocado
E pela irmã protegido.

A princesa o encontrou
E tomou uma decisão:
Como filho o adotou
E o amou de coração.

Sua mãe foi chamada
Para a ele amamentar,
Sentiu-se abençoada
O seu filho pôde criar.

Quando cresceu,
Herói se tornou,
Guiou o povo hebreu,
Do Egito os libertou.

Abriu o mar, venceu o deserto,
Fez milagres sem igual,
Viu Deus de perto
E foi para o céu afinal.



O MENINO E O GIGANTE
“O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração” (I Samuel 16:7)

Era o menor entre os irmãos,
Pastorzinho e compositor,
Tocava harpa e cantava
Belos salmos ao Senhor.

Para proteger seu rebanho,
Matou um urso e um leão.
Estava sendo preparado
Para um inimigo grandão.

Golias era o gigante,
Assustador e arrogante,
Blasfemava e assustava,
O exército se apavorava.

Com cinco pedrinhas
E muita fé no coração
Aceitou o desafio
E o gigante foi ao chão.







A MENINA E O GENERAL
“Agora sei que não há Deus em nenhum outro lugar” (II Reis 5:15)

Para a Síria ela foi levada,
Como escrava vivia,
Mas a palavra foi pregada
E o seu Senhor foi curado.

Ele com lepra foi atacado
Mas ela se lembrou do profeta
Muito bom e consagrado,
Com a sua senhora compartilhou.

O general bem acompanhado
Procurou o rei de Israel,
Que ficou desesperado.
Mas Eliseu tinha a solução.

No Rio Jordão mergulhou
Indignado e sem fé,
Na sétima vez, limpo ficou.
O milagre aconteceu!








O JOVEM SÁBIO
“Louvado seja o nome de Deus para todo o sempre; a sabedoria e o poder a Ele pertencem” (Daniel 2:20)

Daniel e seus amigos
Foram levados cativos
Expostos a muitos perigos
Na rica Babilônia.

Era tudo de qualidade:
Alimentação e ensino,
Eram fiéis de verdade
Três vezes a Deus oravam.

Primeiro foi a fornalha ardente
Mas um anjo os guardou
E saíram ilesos completamente
O fogo não os atingiu.

Depois Daniel foi jogado
Na terrível cova dos leões
Mas também foi retirado
Vivo e glorificando a Deus.







JOSÉ, FILHO DE DAVI
“Ao acordar José fez o que o anjo do Senhor lhe tinha ordenado” (Mateus 1:24)

Como era justo, José desposou Maria,
Não a infamou publicamente,
Intentou deixá-la secretamente,
Mas um sonho, tudo isso mudaria.

Homem obediente, de fé no coração,
Longânimo, humilde e ponderado.
Por um anjo, tudo foi explicado;
Recebeu a mulher e o filho, então.
  
Aceitou a manjedoura e a estrebaria
E ajudou a esposa dar à luz,
O messias, o menino Jesus,
Creu na profecia que se cumpria.

Nem o nome escolheu,
Deus conosco, Emanuel,
Nosso Salvador fiel.
Novamente ele obedeceu.

Sujeitou-se a Deus e à Sua vontade,
Cumpriu suas obrigações em Belém.
Avisado pelo anjo, fugiu também,
No Egito, escapou da mortandade.

Em Nazaré foi apresentado,
Simeão e Ana O abençoaram,
Sobre a Sua missão profetizaram,
Para crescer tão consagrado.

Adotar o Filho de Deus, deveria,
O filho de Davi, José, o carpinteiro.
O menino então cresceu por inteiro:
Em Graça, conhecimento e sabedoria.







A VOZ MISTERIOSA
“Fala, pois o teu servo está ouvindo” (I Samuel 3:10)

O menino Samuel
No templo morava,
Enquanto dormia,
Uma voz lhe chamava.

Pensou ser o profeta:
-O senhor me chamou?
Ouviu mais uma vez
E novamente se enganou.

Depois de instruído,
Respondeu corretamente:
-Fala, que o teu servo ouve.
Disse finalmente.













 SOLDADO DE LUZ
“Este homem é para Mim um vaso escolhido para levar o Meu nome perante os gentios e seus reis” (Atos 9:15

Era uma vez um soldado
Que vivia prendendo
As pessoas amigas de Cristo,
Algumas acabavam morrendo.

Saulo era seu nome.
Um dia viajava apressado
Para prender os cristãos.
Até tinha um mandado.

No meio do caminho
Uma luz tanto brilhou,
Que o derrubou do cavalo
E cego o deixou.

Saulo conheceu Jesus
E deixou de ser perseguidor,
Tornou-se Paulo, o missionário.
Falava de Deus e o seu amor.

Um dia foi preso com seu amigo Silas
Ficaram cantando e orando.
Um guarda foi contratado
Para ficar vigiando e cuidando.

De repente, aconteceu um terremoto,
As correntes caíram e as portas se abriram.
O carcereiro ficou preocupado
Pensando: e se eles fugiram?

De tanto medo que sentiu,
Até tentou se matar,
Mas eles estavam lá
Para o carcereiro acalmar.

Agradecido ele perguntou
Como poderia se salvar.
Paulo falou de Jesus
Para ele crer e amar.

Ele e sua família
Creram e foram batizados.
Paulo e Silas, depois,
Foram então liberados.

E assim foi aumentando,
Dia a dia, os soldados de Jesus,
Trabalhando para o Senhor dos Exércitos,
Mostrando o caminho da salvação e da luz


NATAL NORDESTINO
“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16)

Naquele deserto sem fim,
No chão rachado do sertão,
José caminhava devagar,
Maria tava com um barrigão
Carregada pelo jumentinho
Em silêncio e meditação.

Na primeira cidade que chegaram
Era grande a agitação.
Passaram por uma feira
Que vendia de tudo então:
Bicho vivo, bicho morto,
Muita traia de montão.

O lugar era animado,
Tinha muita diversão.
A música “Asa Branca”
Cantada com emoção
Lembra Luís Gonzaga,
O eterno rei do baião.

Um tocava sanfona,
Outro tinha o triângulo na mão,
Outro tocava a zabumba
Com muita animação.
O forró corria solto
Atraindo a multidão.

José e Maria cansados
Procuravam uma pensão,
Mas tava tudo lotado,
Não tinha mais vaga não.
A cada porta que batiam,
Era a mesma situação.

Voltando então na feira,
Encontraram um bom cristão,
Levaram os dois pra um abrigo,
Pois teve compaixão.
Era apenas uma estrebaria,
Mas tinha proteção.

Depois do sol escaldante
A lua fazia clarão,
Maria deu a luz
Ao filhinho do coração,
Nosso Senhor Jesus Cristo,
O messias da salvação.

Perto dali os cangaceiros
Estavam de prontidão,
Amoitados de tocaia
Quando escutaram uma canção.
Eram os anjos anunciando
O nascimento do Rei e Sua missão.

-Oxente! Vixe! Arre!
O que será esta visão?
Bichinho, cabra da peste,
Não é o bando do Lampião.
Por que tu tá tão avexado?
Tu não é tão valentão?

Eles guardaram as peixeiras
E tomaram uma decisão:
Foram visitar o bebê,
Seguiram naquela direção,
Estavam aperreados
Com espanto e admiração.

Levaram rapadura e carne-de-sol
Pra Maria ter sustança;
Um belo chapéu de couro
Pra José, o pai da criança;
Leite de cabra para o neném,
A nossa eterna esperança.

A notícia se espalhou
E foi grande a festança,
Buchada de bode
E muita comilança,
Enquanto na manjedoura
O Menino-Deus descansa.

Nele todos podem ter
Total e plena confiança,
Ele nasceu e morreu
Pra gente ter  paz e bonança.
É pelo Seu sacrifício
Que o Céu você alcança.











TOC TOC

TOC TOC
Rode era uma menina
Atenta e esperta,
Como eu e você.
À noite, ela estava alerta.
Todos trancados em casa,
Orando por Pedro, na certa.
Ameaçado de morte,
Estava trancado na prisão.
Pediam um milagre
Pelo querido irmão,
Que Deus o socorresse,
Viesse com salvação.
O Senhor mandou um anjo,
Que de modo sobrenatural,
O libertou e guiou
Bem depressa, sem igual.
Na casa ele chegou
E o anjo partiu, afinal.
Bateu na porta,
Chamou com cuidado.
Só a menina escutou,
E o grupo foi avisado.
Mas ninguém acreditou
No fato anunciado.
Depois de sua insistência
Descobriram a verdade:
Deus responde orações,
Pedro estava em liberdade.
Eis que Jesus também bate,
Trazendo-nos paz e felicidade.
Ouça bem com atenção.
Eis que o Salvador quer entrar,
Abra a porta do seu coração
Pra Ele com você cear.
E lá no lindo céu, então,
Nas ruas de ouro entrar.
(Projeto "Histórias Encantadas - de verdade")

EPIFANIA

EPIFANIA

Ser uma entre as cem?
Era pouco.
Almejava veredas além.
Que sufoco!

Nova criatura?
Não. novas experiências.
Verdade pura?
Dúvida e impaciência.

Sacudir as raízes,
Explorar terras distantes.
Pobres infelizes,
Tão autoconfiantes!

Pérolas em meio a porcos famintos.
É o que sobrou então?
Trajes nada bonitos,
Lama, comida no chão.

Voltar ao primeiro amor
É a solução,
A cura para a dor
E o desespero no coração.

Arrependimento verdadeiro,
Lembrança do que perdeu,
Humilhação por inteiro,
O castelo de ilusão se dissolveu.

Epifania no deserto fatal:
Um sentimento forte,
Um oásis, afinal,
Sinal de vida e não morte.

Está viva na memória
A semente outrora semeada,
Possibilidade de uma nova história,
Que vale a pena ser resgatada.

Tudo é lícito,
Mas nem tudo convém;
Tudo é lícito,
Mas edifica também?

Alma cansada,
Que por aí vai,
Você é aguardada,
Volta para os braços do Pai, 



ESSE PEQUENO MUNDO

Sei que o mundo é mais que a casa,
mais que a rua,  mais que a escola,
mais que mãe e mais que pai.

Vai além do horizonte, 
que eu desenho no caderno,
como linha reta e preta,
que separa azul de verde.

Sei que é muito, sei que é grande,
sei que é cheio, sei que é vasto.

Me disseram que é uma bola,
que flutua pelo espaço,
atirada pelo chute
de um gigante poderoso;
vai direto para um gol,
que ninguém sabe onde é.

Mas pra mim o que mais conta
é este mundo que eu conheço
e que cabe direitinho
bem debaixo do meu pé.

do livro Cavalgando o arco-íris. São Paulo, Moderna, 1984.

CONTAS

Contas

Toda hora, todo dia
Todo mundo faz mil contas,
Conta conto, conta ponto:
Quanto custa, quanto dura?
Quanto falta, quanto deu?
Quanto vai ser o desconto?
Quanto que você ganhou?
Quanto que você perdeu?

E a cada chance perdida
A gente conta com a sorte
E faz de conta que a vida
É uma conta complicada
Que a gente não vai perder

Poema - Antonio de Pádua -
(usada no 1º encontro matemáticodo telecurso da Fundação Roberto Marinho).